sábado, 17 de dezembro de 2011
Às vezes me sinto como um disco riscado,
Repetindo sempre as mesmas idéias, escrevendo sem algum destinatário definido, pensando em você sem sequer perceber. Pego o papel e a caneta, algumas vezes, apenas na pura vontade de esvaziar minha cabeça, escrevo as cartas que gostaria de enviar à você mas, então, acendo o isqueiro e as queimo; assisto à isso imaginando todos meus desejos e mágoas queimando junto com as frágeis folhas de papel. Distantes e próximos ao mesmo tempo, sem estar juntos de verdade, mas nunca realmente separados. Estivemos nos perdendo nos silêncios cheios de significado e no vazio das palavras mal ditas, e aonde eu fui parar? Eu me pergunto todo dia, também, aonde estaria você.
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